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Propaganda: que tal menos do mesmo?

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Algo que aprendemos ao longo da vida é que publicidade transforma o mundo. Como exemplo, temos a Coca-Cola, que mudou a cor da roupa do Papai Noel e o Natal para sempre. Ou então, João Dória, que, em 1948, inventou o Dia dos Namorados para aumentar as vendas no mês de junho. Genial, não?

O publicitário pode escolher entre criar o básico e o surpreendente. Do outro lado da mesa, ouvimos a voz da consumidora feminina, do homossexual e de perfis que sofrem ou já sofreram alguma discriminação, gritando mais alto do que nunca pela igualdade de direitos.

E o elo entre quem vende e quem consome é a propaganda, que, de um tempo para cá, vem sendo criticada justamente por supostamente ofender esses perfis. Sendo essas críticas com ou sem razão, decidimos fazer uma breve análise sobre campanhas de um modo geral para tentarmos entendê-las melhor.

Propaganda dos anos 50:

Propaganda de 2015:

O papel da mulher deixou de ser o da ”esposa que fica em casa” e virou o da ”mulher dos sonhos de qualquer homem”. Nas propagandas voltadas para o público feminino, o que mais é vendido é a ideia de perfeição. ”Consiga o corpo perfeito com a marca X!” e coisas do tipo foram recentemente alvos de discriminação, como aconteceu com a marca Protein World (veja a peça abaixo).

Já algumas marcas vêm recebendo apoio dos perfis que se afirmam discriminados por “fugirem” dos paradigmas e esteriótipos. É o caso da Dove:

Mesmo que esse tipo de propaganda seja incrível e boa o bastante para repercutir positivamente em qualquer mídia, já está mais do que na hora de isso deixar de ser diferente e se tornar comum. O mesmo vale para as propagandas com casais homossexuais.

Estamos em 2015 e O Boticário sentiu na pele o quanto o público ainda precisa amadurecer a ideia e entender que os padrões de vida da sociedade já mudaram e ainda vão mudar muito. E quem não acompanha essa mudança, com certeza fica para trás. Principalmente quem trabalha com propaganda.

Então, que tal menos do mesmo?

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